Palavra do Presidente

Participação ativa

Companheiros, este presidente e toda sua diretoria administram este sindicato com o empenho e a confiança que toda a categoria nos dá. Se ainda não está como o desejado, pode ter a certeza que procuramos, na medida do possível, satisfazer os anseios dos empregados em edifícios. É importante salientar que o sindicato tem uma participação ativa na busca dos interesses de seus associados e categoria em geral.
Integramos a Unidade Sindical da Baixada Santista, a qual realiza reuniões mensais, e, junto com o Ministério do Trabalho, começou a atuar na fiscalização de irregularidades que atingem os trabalhadores da nossa área. Em especial, estamos combatendo as empresas que terceirizam mão-de-obra e as falsas cooperativas, conhecidas como coopergatas.
Continuamos com a tarefa de buscar o aprimoramento dos funcionários em edifícios, por meio de cursos de reciclagem. Neste ano, por exemplo, realizamos dois cursos com a participação da Polícia Militar. Em todos eles, foi enorme a presença dos companheiros.
Para o próximo ano, vamos seguir com o mesmo empenho para garantir a tranquilidade e o bem-estar da categoria, que é a razão da existência do sindicato. O País está passando por mudanças muito profundas, seja nas leis trabalhistas ou na área previdenciária. Por isso, será fundamental que todos tenham consciência da importância de estar unidos e atualizados com os fatos que nos dizem respeitos, enquanto trabalhadores.
Cada vez mais será necessária a união de forças para garantir que as conquistas da classe operária não sejam atingidas, como querem alguns. Afinal de contas, não temos que pagar a conta por erros que não cometemos. Ao contrário, produzimos serviços e riquezas que deveriam garantir um país melhor para todos os brasileiros. Esta sempre foi a nossa tarefa, que continuaremos a executar. Mas, estaremos atentos contra os que pretendem tirar nossos direitos e garantias.

Nosso sindicato recebeu a Medalha Centenário do 6º BPM/I da Polícia Militar pelo trabalho que desenvolve junto com a corporação. Nossa entidade e a PM realizam cursos de segurança para a categoria, onde recolhem alimentos para o Programa Fome Zero. O tesoureiro-geral José Maria Felix recebeu a homenagem em nome do sindicato.

O alerta continua valendo: os companheiros precisam ficar atentos quanto à preservação de sua Carteira de Trabalho. “Carteira rasurada é um grande problema, especialmente na hora da aposentadoria”, diz a diretora social Cícera Virgínia de Oliveira.
Segundo ela, quando a carteira está rasurada, fica difícil comprovar tempo para aposentadoria e o documento é a história do trabalhador. Dúvidas podem ser tiradas no nosso sindicato a partir das 15 horas, com a diretora Virgína.

Sindicato forte é categoria forte. Para se tornar associado, basta a Carteira Profissional, CIC, RG, duas fotos (3x4) e pagar a mensalidade. Informe-se no Sindicato.

Os aposentados estão voltando para o Sindicato. Eles vão descobrindo que, retornar à casa que também lhes pertence, é muito bom para todas as partes. A idéia é fazer com que o pessoal que já não está mais na ativa realize encontros de confraternização.
No dia 28 de novembro, no primeiro encontro, os companheiros decidiram elaborar um calendário de reuniões descontraídas, com muito bate-papo, para relembrar tempos atrás e o que há de novo em relação à categoria. Estiveram presentes o presidente Pedro Francisco de Sirqueira, o tesoureiro-geral José Maria Felix, e nosso representante na União dos Aposentados da Baixada Santista, Onésio Bonne e o ex-vice-presidente Raimundo Caetano da Conceição.

É claro que haverá assuntos sérios para serem tratados, especialmente no que diz respeito à situação dos aposentados no País. “Não dá para ficar longe de um assunto como este”, disse Bonne.
“Nós temos a União dos Aposentados que está sempre participando das discussões e reivindicando melhores condições para os trabalhadores inativos”. Ele tem razão, em especial quando a reforma da Previdência for colocada em prática.
Agora, nada como uma boa churrascada para animar o pessoal. No dia 7 de dezembro, um domingo, já houve a primeira. Infelizmente, nem todo mundo compareceu, mas aos poucos o pessoal vai retornar.
O presidente Pedro Sirqueira disse que, para a reunião que houve no dia 28 de novembro, das 200 cartas enviadas aos aposentados, apenas três correspondências retornaram.

Foram muitos anos dedicados ao trabalho de zeladoria em prédios da região, às vezes num único edifício. Além da merecida aposentadoria, estes homens vivenciaram experiências de vida muito importantes. Conheceram as dificuldades naturais de estar à frente de um condomínio, mas também demonstraram no dia-a-dia competência e dedicação. Eles vieram de cantos diferentes do País e conseguiram, cada um a sua maneira, construir um sonho: Antônio Sirqueira veio de Coronel Sá, na Bahia; José Carlos Santos, de Itaporanga, em Sergipe; Pedro Leite da Silva, de Araçagi, na Paraíba; e Raimundo Caetano da Conceição, que foi vice-presidente do sindicato em duas gestões, veio de Paripiranga, na Bahia.

TRT propõe 17,51%, mas o Sicon recusa

Vamos ter que esperar mais um pouco para confirmar nosso aumento de salário. Assim como em 2002, os empregados em edifícios da Baixada Santista e Litoral Norte saíram frustrados da audiência realizada entre os sindicatos de trabalhadores e a entidade patronal na região (o Sicon), que rejeitou a proposta do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de conceder 17,51% de reajuste para a categoria. A audiência ocorreu no último dia 9, na sede do órgão, em São Paulo.
“Esperávamos por uma definição no que diz respeito às reivindicações pleiteadas pelos empregados para outubro”, disse o presidente do nosso sindicato, Pedro Francisco de Sirqueira. Todos se lembram do que ocorreu no ano passado, quando o dissídio se arrastou por oito meses até ser confirmado pelo Tribunal.
Em 2003, pelo menos, houve a concessão de uma antecipação de 10%, que será compensada assim que houver a definição do reajuste. “É claro que queremos já o reajuste de salário, mas a antecipação dá uma aliviada na situação”.
Os representantes dos patrões disseram que tinham limitações. Com o índice proposto pelo Tribunal Regional do Trabalho, o Sicon alegou que teria de submeter a sugestão a uma assembléia entre os síndicos. “Tínhamos quase certeza que a situação se resolveria nesta audiência no TRT. Caberá à Unidade Sindical, agora, estar informando suas bases sobre o fato”.
A categoria deverá ter paciência para aguardar uma nova notificação do sindicato patronal ou do Tribunal”. Pedro disse também que confia no bom senso dos patrões para que apressem as decisões necessárias à definição do problema.
Enfatizando que os 17,51% sugeridos pelo TRT estão dentro da realidade – foi baseado no INPC/IBGE dos últimos 12 meses que antecedem a data-base –, Pedro lembrou as palavras do juiz-presidente da sessão, que declarou que o índice proposto tem 90% de possibilidades de ser julgado num dissídio coletivo.

A previsão do tempo indica muito calor para os próximos meses. Aproveite: o sindicato
mantém uma barraca de praia, num dos melhores pontos de Santos, em frente à Igreja do Embaré. Aos sábados, domingos e feriados, a barraca é aberta. Vá, leve a família e encontre companheiros
para um bate-papo regado a cerveja estupidamente gelada. Leco e Dora, que administram nossa barraca, garantem este ótimo espaço de lazer.

Advogado: para defender seus direitos na Justiça do Trabalho e orientações pessoais, às terças e quintas-feiras, a partir das 8 horas;

Dentista: para você e seus dependentes, diariamente das 8 às 10 horas;

Clínico geral: também para você e seus dependentes, às terças e quintas-feiras, a partir das 8 horas.;

Oculista: para você e seus dependentes (antes, é preciso pegar guia no sindicato);

Departamento de Aposentadoria: cuida de todos os processos de aposentadoria, dos auxílios previdenciários, das perícias e das pensões das viúvas;

Departamento de Orientação Trabalhista: para conferir se os recebimentos de salários, horas extras e demais direitos estão corretos. Este setor, ainda, toma providências quando for confirmado prejuízo para o trabalhador. Também calcula os valores do 13º, das férias, dos recebimentos dos direitos em caso de dispensa, inclusive o FGTS;

Veículo: para transportar você e seus dependentes, na ida para hospitais e após alta médica quando houver empecilho de se locomover. É preciso ligar para o sindicato;

Bolsa de Empregos: estamos reestruturando este setor no sentido de ajudar na recolocação do companheiro que estiver desempregado;

Salão de Festas: para casamentos, aniversários ou batizado dos filhos;

Convênio Médico: o sindicato mantém um convênio médico com a Santa Casa de Misericórdia de Santos, para assegurar um tratamento ainda melhor aos companheiros e dependentes.