Se você teve perdas no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), lute pelos seus direitos. Junto com a Força Sindical estamos realizando uma campanha forte para a recuperação do dinheiro que nos foi tomado ao longo dos anos. Têm direito à revisão os trabalhadores que possuíam saldo na conta do FGTS entre 1999 e 2013.
Os cálculos indicam perdas de até 88,3%, mas isso varia conforme o valor depositado e o tempo em que o fundo vinha sendo recolhido. No final de fevereiro, o ministro Benedito Gonçalves, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), determinou a suspensão de todas as ações em tramitação na Justiça Federal que contestam a correção do FGTS com base na TR (taxa referencial). O STJ ainda vai julgar o caso, mas os trabalhadores em todo o País estão se mobilizando e não vão desisitir de buscar seus direitos.
Portanto, se você se encaixa nessa situação, veja como proceder. Procure o sindicato.
Nossa entidade contratou uma estagiária de Direito para organizar os pedidos e providenciar o encaminhamento da papelada tão logo o tribunal decida reativar a tramitação na Justiça.

Não está sendo fácil enfrentar o forte calor que atinge a região. Pior ainda é ter que trabalhar sob condições insuportáveis, como acontece em boa parte das portarias de condomínios e edifícios de Santos. “Vimos situações absurdas, com os companheiros trabalhando em guaritas sem proteção contra o sol e sem ao menos um ventilador”, diz o presidente José Maria Félix.
Para piorar, não há sanitários próximos ao posto de trabalho, acarretando prejuízos quando o funcionário precisa se ausentar para suas necessidades.
O dirigente também está procurando as entidades patronais para discutir possíveis soluções ao problema. Uma sugestão de Félix é que os patrões liberem o uso de bermuda e camisa polo pelos funcionários para os períodos de calor. “É uma forma de amenizar a situação, pois do jeito que está é difícil aguentar”.
Enquanto as providências demoram, o presidente foi à Imprensa para mostrar o absurdo da situação, como mostra a ampla reportagem feita pelo jornal A Tribuna, no dia 16 de janeiro último. É isso. Vamos continuar cobrando.

Em outra ação para melhorar as condições de trabalho dos companheiros, o sindicato também enviou às entidades patronais um boletim informativo cobrando assentos devidamente adequados para as funções em guaritas, bem como a instalação de bebedouros com água potável e fresca. Os dois itens integram normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho e devem levar em conta o tempo de permanência diária do empregado no posto específico, considerando-se postura e necessidades fisiológicas dos companheiras. Tais exigências não são mero capricho, mas visa proporcionar um máximo de conforto, segurança, desempenho eficiente e preservação da saúde dos trabalhadores. Os patrões estão cientes de que não há justificativa legal para o descumprimento das normas.