Ponto
de Vista do Presidente
Preservamos
a unicidade;
diga não à reforma sindical
A
reforma sindical que está sendo proposta pelo Governo
é uma clara ameaça aos nossos direitos. Vamos
ficar atentos e unidos para poder enfrentar este perigo
à classe trabalhadora. Por esta razão, é
importante manter o sindicato forte e preparado para esta
verdadeira guerra que teremos de travar. Quanto mais estivermos
fortalecidos, melhores condições teremos de
fazer valer tudo o que conquistamos há mais de 60
anos.
Lembre-se que, sem sindicato, o trabalhador fica sujeito
às decisões do patrão. O Governo vai
colocar em votação no Congresso a chamada
Reforma Sindical, o que, na prática, servirá
para desmontar as entidades representativas dos trabalhadores.
Com isso, pretende jogar na lama direitos e garantias que
foram duramente conquistados ao longo dos anos.
Os defensores desta idéia dizem que a medida é
para fortalecer os sindicatos. Será? Um governo que
prometeu gerar 10 milhões de empregos durante sua
gestão começou “bem”, mandando
para rua quase 200 mil pessoas que trabalhavam nos bingos.
Você já imaginou tendo que negociar com seu
patrão diretamente, sem a interferência do
sindicato? Já viu patrão conceder aumento
de salário e direitos adicionais espontaneamente
aos seus empregados? Será que todos os patrões
são tão bonzinhos que vão atender perfeitamente
as suas necessidades? Eles pagarão consulta médica,
dentista, darão orientação trabalhista?
Acha que toda vez que consegue um benefício não
é o sindicato que negocia para você? Pois é
exatamente o contrário.
Por isso, companheiros, estamos convidando você para
se associar ao Sindicato. Só assim, juntos, é
que poderemos enfrentar a tão desejada reforma sindical
que a CUT e o Governo pretendem fazer.
Reaja, diga não à reforma sindical do jeito
que eles querem. Não entregue o patrimônio
que você ajudou a construir para quem não tem
compromisso com a luta dos operários. O sindicato
não é da diretoria e nem do Governo. Ele é
dos trabalhadores e os trabalhadores são vocês.
Em
dia com a saúde
Doenças
respiratórias: as vilãs do outono-inverno
A
mudança de temperatura já começou a
trazer conseqüências desagradáveis para
muita gente. Nesta época do ano, as pessoas sofrem
mais com espirros, tosses e outras manifestações
das chamadas doenças de inverno. Entre os males que
atacam com maior agressividade neste período, estão
a gripe, a rinite e a asma.
Quem se aglomera em ambientes fechados para fugir do frio,
fica mais exposto a doenças respiratórias.
O alerta é do otorrinolaringologista, Cícero
Matsuyama, do Hospital CEMA – especializado em olhos,
ouvidos, nariz e garganta.
Segundo o otorrinolaringologista, a prevenção
é o melhor remédio.
“É importante manter janelas abertas, por algum
tempo, para diminuir os riscos de infecção.
Evitar choques térmicos e andar agasalhado”,
enfatiza Matsuyama.
Entretanto, ele lembra que a lã pode abrigar agentes
alergênicos que provocam sintomas de alergia como
coriza e espirro. Por este motivo, ele recomenda que os
agasalhos sejam lavados entre um inverno e outro.
O especialista ressalta que ninguém deve se auto-medicar
quando as doenças do outono-inverno atacam porque
o próprio organismo se encarrega de combater os sintomas.
“Para o paciente que se alimenta corretamente, repousa
e bebe muita água, a recuperação é
bem mais rápida”, revela.
Caso seja necessário fazer uso de medicamentos, o
médico receitará antitérmicos e analgésicos.
A ingestão de antibióticos é indicada
apenas quando o paciente apresenta infecções
secundárias que possam acometer os ouvidos, o nariz,
a garganta e os pulmões.
Para não confundir um simples resfriado com doenças
mais graves, é aconselhável recorrer ao médico
sempre que sintomas, como febre e dores musculares, permanecerem
por mais de 48 horas.
Fonte:
artigo de Angélica Ramacciotti para o site do Hospital
CEMA/SP
Fique
atento, já estamos organizando mais
um curso de Segurança em Condomínios
Atenção,
companheiros. A diretoria do Sindicato e a Polícia
Militar estão estudando a realização
de mais um curso de Segurança em Condomínios.
Cada vez que é feito em nossa sede, o curso é
um sucesso, com a presença de muita gente. Além
de preparar o empregado em edifício para várias
atividades, proporciona um certificado de participação.
Ou seja, é a prova de sua especialização.
Assim que tivermos as datas definidas, vamos estar informando
aos companheiros.
Sindicalize-se
Sindicato
forte é categoria forte. Para se tornar associado,
basta a Carteira Profissional, CIC, RG, duas fotos (3x4)
e pagar a mensalidade. Informe-se no Sindicato.
Em
dia com o visual
Aproveite
para deixar o visual em dia. No nosso sindicato, você
pode cortar o cabelo ou fazer a barba com o Mílton.
E o que é melhor, de graça.
Das 8 ao meio-dia, sem precisar de agendamento. Chegou é
só aguardar a vez.
É de segunda à sexta-feira.
DIREITOS
SOB RISCO
Todos
mobilizados contra a reforma sindical
A
maioria dos sindicatos brasileiros está se preparando
para uma batalha pela manutenção dos direitos
dos trabalhadores. Isso porque o Governo petista, este mesmo
cujo partido nasceu das lutas da classe operária,
está empenhado em promover uma reforma sindical que
pode acabar de vez com as entidades que defendem a massa
de assalariados do País.
“Essa reforma está zerando os direitos trabalhistas
que existem desde 1943”, diz o presidente do nosso
sindicato, Pedro Francisco de Sirqueira. “E vem de
quem a gente menos esperava. Agora, dá para perceber
que o trabalhador votou errado, porque o Governo nos enganou”.
Pedro lembra que essa campanha contra os direitos trabalhistas
começou com as discussões sobre a flexibilização
da CLT.
Pela mexida que pretendem dar nas leis destinadas à
classe trabalhadora, o Governo busca um jeito de parcelar
o 13º salário, as férias, enfim, coisas
desse tipo.
A mobilização e união de todos os companheiros
são importantes para colocar um freio nas intenções
dos que hoje comandam os destinos da Nação.
No dia 25 de março, houve uma grande manifestação
em Brasília, envolvendo vários sindicatos
e entidades, através do Fórum Sindical dos
Trabalhadores. Também marcamos presença, com
a ida do nosso presidente.
A manifestação terminou em frente ao Congresso
Nacional. Segundo os organizadores, o ato reuniu cerca de
30 mil representantes de todo o País: de 16 confederações
de trabalhadores, oito centrais sindicais, quinhentas federações
estaduais e cerca de cinco mil sindicatos.
Depois de vários discursos, o ato público
foi encerrado com a queima de um caixão simbolizando
a Alca, o FMI, desemprego e juros altos.
Os trabalhadores defenderam a unidade sindical, manutenção
de direitos trabalhistas, queda dos juros, mais empregos
e mais renda.
O ato ocorreu de forma pacífica e nenhum incidente
foi registrado.
História
de Vida
Josué,
o zelador do Centro
Bastante
conhecido no Centro de Santos, onde trabalha há cerca
de 20 anos, Josué Pereira é um homem que gosta
do que faz. Como muita gente da categoria, ele teve de ralar
muito até chegar numa posição de certa
forma confortável na carreira. Começou como
faxineiro, passou a guarda e depois conquistou um emprego
de zelador no Edifício Fernandes Rodrigues Gil, na
Rua Amador Bueno, 171, onde está há 15 anos.
“O começo nem sempre é fácil.
Eu vim da minha cidade (Lagarto, em Sergipe) com 19 anos
e, apesar da ajuda de uma parte da família que já
estava em Santos, fui batalhando um emprego. Passei por
várias dificuldades, mas não desisti”,
conta ele.
Um dia, Josué precisou fazer uma consulta médica.
O problema é que, como até hoje, o preço
das consultas é alto. Através de amigos, procurou
o Sindicato para saber o que tinha a sua disposição,
quais direitos, coisas assim. “Foi aí que eu
percebi a importância de estar sindicalizado. Não
falo isso à toa. Eu tenho problema de diabetes, imagina
se tivesse que pagar toda a consulta que fosse fazer? Não
teria recurso para isso”.
O zelador acha que as vantagens são muitas. “Nós
pagamos R$ 10,00 por mês, que é quase nada,
e temos médico, oculista, dentista, advogado. Pensa
bem, uma consulta hoje, num consultório particular,
está quase R$ 80,00. Por isso que insisto com meus
companheiros para ajudar a manter essa estrutura que temos.
O sindicato é nosso e se não colaborarmos,
se associando ou pagando em dia, a gente corre o risco de
ficar sem ele”.
O prédio onde Josué trabalha é comercial,
tem dois andares, mas nem por isso é menos difícil
de conduzir como zelador. O edifício Fernandes Rodrigues
Gil tem 70 salas, destinadas a profissionais de várias
áreas. “No meu início aqui, fui aprendendo
como lidar com as pessoas e hoje sou respeitado por todos.
Isso para mim também é motivo de orgulho”.
O sonho de Josué é, quando se aposentar, voltar
para sua terra. É lá que vai descansar e matar
a saudade do lugar onde nasceu e passou toda sua infância.
Reunião
lembra os 40 anos do golpe militar
Os
40 anos do golpe militar que derrubou o presidente eleito
João Goulart, em 1964, foi lembrado pelo Conselho
Sindical da Baixada Santista em reunião realizada
em nosso Sindicato. Alguns sindicalistas e a subdelegada
do Trabalho em Santos, Rosângela Mendes
, participaram do evento. A tomada do governo pelos militares
levou o País a uma ditadura que só terminou
em 1985, com a volta dos civis ao poder. Foi um período
triste que envergonha a história do Brasil.
Veja
as vantagens de se estar associado ao sindicato
Advogado:
para defender seus direitos na Justiça do Trabalho
e orientações pessoais, às terças
e quintas-feiras, a partir das 8 horas;
Dentista: para você e seus dependentes,
diariamente das 8 às 10 horas;
Clínico geral: também para
você e seus dependentes, às terças e
quintas-feiras, a partir das 8 horas.;
Oculista: para você e seus dependentes
(antes, é preciso pegar guia no sindicato);
Departamento
de Aposentadoria: cuida de todos os processos de
aposentadoria, dos auxílios previdenciários,
das perícias e das pensões das viúvas;
Departamento
de Orientação Trabalhista: para conferir
se os recebimentos de salários, horas extras e demais
direitos estão corretos. Este setor, ainda, toma
providências quando for confirmado prejuízo
para o trabalhador. Também calcula os valores do
13º, das férias, dos recebimentos dos direitos
em caso de dispensa, inclusive o FGTS;
Veículo:
para transportar você e seus dependentes, na ida para
hospitais e após alta médica quando houver
empecilho de se locomover. É preciso ligar para o
sindicato;
Bolsa
de Empregos: estamos reestruturando este setor
no sentido de ajudar na recolocação do companheiro
que estiver desempregado;
Salão
de Festas: para casamentos, aniversários
ou batizado dos filhos;
Convênio
Médico: o sindicato mantém um convênio
médico com a Santa Casa de Misericórdia de
Santos, para assegurar um tratamento ainda melhor aos companheiros
e dependentes.
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