Categoria
discute aumento de salário e da cesta básica
A
Unidade Sindical, que agrupa os cinco sindicatos
da nossa região, instaurou dissídio
coletivo no Tribunal Regional do Trabalho, 2ª
Região, em São Paulo. A medida é
uma garantia de que nossos direitos sejam respeitados.
Mas, no início de novembro, haverá
uma audiência de conciliação,
marcada pela Justiça, para um possível
acordo sobre nosso aumento salarial. A categoria
está reivindicando 12%. Os patrões
oferecem apenas 4,54%. |
Ponto
de vista do presidente
Em busca do aumento salarial
Companheiros,
estamos mais uma vez negociando nosso aumento salarial.
Como todos
sabem, não é tarefa das mais fáceis.
Nossa reivindicação é por um aumento
de 12% no piso
salarial e na cesta básica. É um índice
que nós, da Unidade Sindical, consideramos
justo em função dos recentes reajustes de
preços de vários i t e n s , principalmente
nos alimentos. Portanto, o pedido está dentro da
realidade. O Sicon, que representa os síndicos,
está oferecendo apenas 4,54%, o que consideramos
insuficientes para atender as
nossas necessidades.
Para garantir nossos direitos, instauramos dissídio
coletivo no Tribunal Regional do Trabalho
(TRT), 2ª Região, em São Paulo.
E teremos no início de novembro uma audiência
de conciliação com os patrões na
sede do tribunal.
Isto não é confronto, até porque
atitudes radicais não fazem parte da tradição
dos empregados em edifícios. Mas, ao mesmo tempo,
não nos falta disposição para a luta
em busca de uma melhor qualidade de vida. Foi assim que
conseguimos construir um sindicato forte e respeitado
junto à sociedade.
Um outro assunto muito importante que estamos abordando
neste número do nosso jornal refere-se às
empresas terceirizadas que atuam na área de condomínios.
Agora, temos a p a r t i c i p a ç ã o efetiva
das administradoras que se p r o p u s e r a m
também a combater o problema.
Ou seja, e s t a m o s conquistando mais aliados nesta
difícil batalha. E o assunto estará em praticamente
todas as edições do Folha Sindical.
Esperamos que os companheiros também contribuam
para eliminar esta ameaça aos nossos postos de
trabalho. Conversem com os síndicos e condôminos
sobre os riscos de terceirizar serviços na área
de edifícios. Além de ilegal, os próprios
moradores podem sair perdendo porque terão de pagar
em dobro aquilo que já recolheram mensalmente.
A tarefa é árdua e exige vigilância
a todo o momento. Não ficaremos calados ou imobilizados.
Enquanto tivermos espaço, estaremos sempre denunciando.
Mensalidade
em dia é sindicato forte
Companheiros,
deixar a mensalidade em dia é um dever de cada
associado do Sindicato. É com ele que conseguimos
manter a nossa estrutura, com funcionários, barbeiro
de graça, salão de festas, médico,
dentista, advogado e tantos outros benefícios.
“Sem isso, fica difícil assegurar conquistas
fundamentais para o bem-estar dos empregados em edifícios
e de seus dependentes”, diz o tesoureiro-geral do
Sindicato, José Maria Felix.
“Sempre é bom lembrar que, para quem está
em dia, sorteamos excelentes prêmios no final do
ano”.
E se os companheiros ou companheiras estão muito
tempo sem pagar, procure a diretoria para renegociar suas
dívidas. O importante é não ficar
desprotegido, sem qualquer cobertura, seja trabalhista
ou de saúde.
Curso
de Segurança, em novembro
Não
esqueça: no dia 23 de novembro, às 18 horas,
estaremos fazendo mais um curso de Segurança em
Condomínios, com palestras da Polícia Militar.
Desde 2000, o Sindicato vem fazendo estes eventos reforçando
o qualificação da categoria
e dando maior segurança aos condôminos. Portanto,
não perca mais esta iniciativa do seu sindicato.
Convênios
PROTÉTICO
Para melhorar ainda mais o nosso atendimento aos associados
e seus dependentes, firmamos
convênio com um protético, cujo encaminhamento
só pode ser feito pelo Departamento de
Odontolotia, a cargo da dentista do Sindicato, a doutora
Luci.
ÓTICA
O Sindicato também firmou convênio com a
Ótica Dinóptica. Após a consulta
no oculista, passe no Sindicato para retirar o panfleto
que dará descontos especiais. A Dinóptica
fica na Rua Dr. Carvalho de Mendonça, 335-A e na
Rua Riachuelo, 51.
Sindicalize-se
Sindicato
forte é categoria forte. Para se tornar associado,
basta a Carteira Profissional, CIC, RG, duas fotos (3x4)
e pagar a mensalidade de R$ 15,00.Informe-se no Sindicato.
DATA-BASE
TRT
marca audiência de conciliação
O
Tribunal Regional do Trabalho 2ª Região, em
São Paulo, marcou audiência de conciliação
entre o nosso sindicato e o sindicato patronal (Sicon).
Será no dia 4 de novembro, às 13h30. Há
a possibilidade de acordo dependendo da disposição
dos patrões em definir logo esta situação,
até para que não se arraste por mais tempo.
De qualquer forma, os cinco sindicatos que integram a
Unidade Sindical já haviam tomado
uma atitude para garantir a database.
Através da Fecoesp, no dia 30 de setembro conseguimos
a instauração de dissídio coletivo,
de forma preventiva no TRT, referente a cláusulas
econômicas com um índice de 12% para aumento
de salário, piso salarial e cesta básica.
O Sicon, por sua vez, está oferecendo apenas
4,54%, o que a Unidade Sindical considera extremamente
baixo para as necessidades da categoria.
Os 12% referem-se à reposição da
inflação acumulada nos últimos 12
meses e perdas do
período, além de aumento real.
Trata-se de uma questão de justiça e plenamente
condizente com a realidade, entende a Unidade.
“Por outro lado, para nós é interessante
a antecipação de 5% que em conjunto com
o
Seabens está sendo sugerido às administradoras”,
afirma o presidente Pedro Francisco de
Sirqueira.
“Como entramos com a instauração do
dissídio, é sempre uma esperança
de haver um acordo
com o Sicon, mesmo na audiência de conciliação.
A reivindicação é pelos 12%, mas,
caso haja
resistência do Sicon, teremos que ir para julgamento”.
Não é uma situação nova. Em
outras épocas também já tivemos negociações
complicadas,
que levaram quase um ano para serem resolvidas. Não
é o que queremos, até porque precisamos
do reajuste salarial em face do aumento de vários
itens da cesta básica.
Uma boa notícia é que assinamos acordo com
o Sindicato das Administradoras. Os funcionários
vinculados a estas empresas terão aumento de 6,67%
no salário e na cesta básica. Trata-se da
aplicação do IPC/Fipe registrado nos últimos
12 meses, fechando no início de outubro.
Barraca
de praia, o nosso lazer nos fins de semana
Fizemos
um convênio com a Contabilidade Cardoso, para que
os funcionários desta firma
também frequentem a nossa barraca de praia, em
frente à Igreja do Embaré.
Como todos sabem, manter este espaço na praia dá
despesas e o sindicato sabe que é
importante deixá-la funcionando.
Porém, é preciso que os companheiros utilizem
mais a barraca.
Apenas desta forma, vamos poder continuar com esta área
de lazer para nossa categoria.
Cresce
luta contra invasão das terceirizadas
Estamos
reforçando a luta contra as empresas terceirizadoras
de mão-de-obra na área de condomínios.
Em agosto passado, nos reunimos com o presidente do Sindicato
das Administradoras (Seabens), Agnaldo Marsaiolli, para
discutir formas de se diminuir a entrada destas firmas
em
nossos postos de trabalho, fato tido como ilegal conforme
a Súmula 331 do Tribunal Superior do Trabalho (veja
quadro ao lado). Foi analisado que, onde há terceirizadoras,
o prejuízo não fica somente para os empregados
em edifícios, mas também para o síndico
e os próprios
condôminos. “Ficou decidido que as administradoras
vão se empenhar na eliminação das
firmas que terceirizam serviços nos prédios.
É bom lembrar que o Sindicato dos Condomínios
(Sicon) já vem fazendo este trabalho”, diz
o presidente do nosso sindicato, Pedro Francisco de Sirqueira.
Em nossa avaliação, o síndico, muitas
vezes iludido, contrata empresas que terceirizam a mão-deobra
imaginando que isto irá reduzir custos. Ao contrário,
é exatamente neste ponto que começam as
dores de cabeça. O síndico pode pensar que
não terá despesa extra com
direitos trabalhistas. Mas é preciso uma análise
com mais cautela: as terceirizadas vão querer ter
lucro e cobrarão um valor X dos condomínios.
Agora, como elas vão pagar os direitos trabalhistas
e conseguir ter uma boa lucratividade? É simples:
não recolhendo aquilo que é de direito dos
funcionários.
Mas, na Justiça, tanto a terceirizada quanto o
condomínio terão que responder por isso.
O condomínio por ser responsável solidário
no contrato.
Será que isso é um ganho para os moradores
de edifício? É claro que não.
Na verdade, os moradores terão que pagar em dobro
aquilo que imaginavam estar economizando.
Aposentado,
sua participação é importante
Para
reforçar a participação dos aposentados
no sindicato, realizamos mais uma reunião com a
categoria que contou com a presença do presidente
da Federação Nacional
dos Aposentados e da Atmas, Antônio Carlos Domingos
Costa.
Ele abordou vários assuntos, como os índices
de reajuste de correções a partir de 1976.
Segundo explicou, muitas pessoas têm direito ao
benefício só que acabam não buscando
o que lhes pertence por desinformação. A
Justiça, disse, é um dos caminhos mais certos
para conseguir o reajuste das correções.
“Os aposentados fizeram muito pela nossa entidade
e ajudou a fortalecer a categoria. Merecem e têm
todo o respeito dos demais empregados em edifícios”,
diz o presidente do nosso sindicato, Pedro Francisco de
Sirqueira.
Fique atento aos chamados do Sindicato. Enquanto você
fica por dentro das novidades, aproveita para tirar dúvidas,
matar saudades e saborear um delicioso churrasco.
Veja
as vantagens de se estar associado ao sindicato
Advogado:
para defender seus direitos na Justiça do Trabalho
e orientações pessoais, às terças
e quintas-feiras, a partir das 8 horas;
Dentista:
para você e seus dependentes, diariamente das 8
às 10 horas;
Clínico
geral: também para você e seus dependentes,
às terças e quintas-feiras, a partir das
8 horas.;
Oculista:
para você e seus dependentes (antes, é preciso
pegar guia no sindicato);
Departamento
de Aposentadoria: cuida de todos os processos
de aposentadoria, dos auxílios previdenciários,
das perícias e das pensões das viúvas;
Departamento
de Orientação Trabalhista: para
conferir se os recebimentos de salários, horas
extras e demais direitos estão corretos. Este setor,
ainda, toma providências quando for confirmado prejuízo
para o trabalhador. Também calcula os valores do
13º, das férias, dos recebimentos dos direitos
em caso de dispensa, inclusive o FGTS;
Veículo:
para transportar você e seus dependentes, na ida
para hospitais e após alta médica quando houver
empecilho de se locomover. É preciso ligar para
o sindicato;
Bolsa
de Empregos: estamos reestruturando este setor
no sentido de ajudar na recolocação do companheiro
que estiver desempregado;
Salão
de Festas: para casamentos, aniversários
ou batizado dos filhos;
Convênio
Médico: o sindicato mantém um convênio
médico com a Santa Casa de Misericórdia
de Santos, para assegurar um tratamento ainda melhor aos
companheiros e dependentes. |